Estas fracturas apresentam particular gravidade, necessitando especial atenção! A fractura (pela fragmentação e deslocamento ósseo) pode originar compressão da medula espinal e uma eventual lesão neurológica (felizmente pouco frequente). No entanto, uma consequência certa é a perda da função mecânica, originando dor e incapacidade. Ocorrem por quedas (o mais frequente) ou acidentes de viação e desporto, etc. Em qualquer situação é fundamental evitar qualquer mobilização do tronco e cabeça até á chegada de assistência médica! O diagnóstico passa por fases. Primeiro pela avaliação clínica do médico, que suspeita da fractura. Depois pela confirmação com RX (eventualmente TAC). O estudo radiológico não detecta cerca de 7% das fracturas. Assim a valorização clínica (médico) é fundamental! Existem vários tipos de fractura. Por exemplo a nível da charneira dorso-lombar (as mais frequentes):
A gravidade é muito variável e, com os tratamentos disponíveis, muitos recuperam sem grandes sequelas. |
O tratamento das fracturas vertebrais depende do tipo de fractura e do tipo de doente. Tem-se em atenção:
O tratamento pode ser dito conservador ou cirúrgico. O primeiro é, por norma, efectuado. Consiste em medicação analgésica (e corticoterapia), restrição de mobilidade (repouso com aplicação de colares e coletes) e fisioterapia. Muitas fracturas não são graves e o tratamento não-cirúrgico é suficiente. Em certas situações é necessário cirurgia. Consiste na osteossíntese (fixação óssea com implantes metálicos) de modo a impedir o deslocamento dos fragmentos ósseos. Gestos adicionais consistem, entre outros, em descomprimir e reparar a medula espinhal, fundir vértebras vizinhas (estabilizando-as) ou cimentar o interior das vértebras, aumentando a sua rigidez . |
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